quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

"Confesso que de vez em quando preciso falar nisso, provoco o assunto, alimento as reações, me exponho a todas as conseqüências numa necessidade tão aguda de ficar centro-de-mesa.
Mas de repente me vem um pudor (não sei se será exatamente pudor) e não suporto a menor referência, problema meu, friso e levanto a cerca de arame, proibida a entrada de pessoas estranhas."

"Nos esquecemos, nos descuidamos. E tudo caminha ao contrário."
Bela Akmadulina

"A música absorve o caos e o ordena."



{As meninas - Lygia Fagundes Telles}

sábado, 19 de janeiro de 2008

"tu sabes o que tens de fazer", eu disse. Foi o que eu disse.
Já percepestes que quando estais inspirado nunca tens um lápis e um pedaço de papel?
Tu sabes o que tens de fazer.
Eu bem sei...
Na hora em que estes lhe chegam às mãos. O que fazer? O que imaginar? o que escrever??
Primeira regra: Tenha sempre lápis e papel à mão.
Ontem não foi um dia muito agradável a não ser pelo clima fresco e o som das árvoras na praça. Eu me atrasei e me perdi ao mesmo tempo.
Ora! Se você se perde não se atrasa apenas não chega ao seu destino, a não ser que reencontre o caminho!
Eu não me perdi antes de me atrasar, eu me atrasei e depois me perdi.
Que burra.Burra mil vezes...Como pode! Uma pessoa como eu perder-se num lugar que devia conhecer como a palma da mão! Nai ver eu nem conheça a palma de minha mão...Ela não é igual á todas as outras? Acho que não...tem traços que nem mesmo eu, que sou dona tenho conhecimento...
Ô merda! me perdi na minha própria mão!
Burra como eu jamais existiu e jamais existirá.
Sou mesmo muito dramática
Cheguei aos prantos, abraçei minha irmã, repetindo quantas vezes podia."burra".
Como posso ser tão burra?!
[pulemos essa parte..acho que não ficou considerávelmente boa para ser lida....]